Quando as dívidas tornam-se mais importantes que o amor. Resultado: brigas e separação.

terça-feira, 24 de agosto de 2010
A insustentável lerdeza do ser.
Dá-me paciência, porque eu não aguento isso mais não minha gente! Lá se vão mais de dez anos que insisto para que este ser encontre um bom emprego ou coisa parecida, algo que dê condições ao caboclo de tirar o pé da lama e pagar todas as inúmeras contas e ficar em paz com os tais órgãos de negativação do nome, à saber: Serasa e SPC. Mas...mas...mas....o Sr. Zé Ruela Slovo (eis o nome do caboclo. Bom, pelo menos o sobrenome é verdadeiro) não me ouve!
Agora ele inventou que quer que eu demita a empregada doméstica, vê se pode? Era só o que me faltava mesmo, quero saber quem ele pensa que vai lavar, passar, limpar e cozinhar? Ah! E cuidar das crianças? Bom, talvez a mãe dele.
Olha minha gente, não é por mal não sabe, não tem necessidade, eu trabalho, ele trabalha, nós até não ganhamos tão mal assim, o problema é a falta de planejamento, inclusive eu penso que isso que acabou levando a gente para o fundo do poço. Sabe aquela famosa historinha de gastar mais do que ganha? Deve ser isto que aconteceu por aqui, confesso. E confessar isso já é o primeiro passo para mudar e melhorar a situação. Muitas famílias estão assim e ainda não se deram conta.
Ah! Mas enfim que o Zé Ruela vai ficar aqui emburrado olhando para a minha cara e eu vou deixar? Vou nada! Ele pode tratar de se virar e procurar um emprego melhor, o meu esta garantido. E eu não vou largar para virar a doméstica dele. Apesar de eu já estar meio doméstica ultimamente, pois não aguento mais o entra e sai de empregada doméstica desta casa. Meu Deus, como eu não tenho paciência com estas criaturas! Mas, isto é assunto para outro post, prometo que irei explicar a razão da minha impaciência com as tais profissionais. A verdade é que eu mesma tenho feito parte do serviço de casa sozinha. No Japão isto é super comum, as japonesas não possuem empregadas domésticas, elas trabalham fora e cuidam de suas próprias casas e de seus filhos. Só não sei como elas conseguem fazer isso, pois eu juro que estou quase desmaiando só de pensar em ter que fazer tudo sozinha. Nem a pau Juvenal, não aguento não. Não nasci e nem fui criada para ser dona de casa. E o meu queridinho aqui sabia disso quando me conheceu, ou seja, não comprou gato por lebre.
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